Que amor suportaria a diferença
Que existe entre o querer e o ser querido?
Seria insensatez a recompensa
De dar o que se quer sem ser pedido?
Se adiante vais correndo, sento e espero
Que voltes, mas, se voltas, já parti.
Então, como explicar o que não quero
Se tu já me mostraste o que eu não vi?
E como ver sentido no Perfeito,
Se as curvas desse espaço rarefeito
São luzes que ao final vão se encontrar?
Por isso, num perfil de violoncelos,
Nós somos dois riachos paralelos
Que correm cegamente para o mar.
Clique no play e ouça uma música enquanto lê minhas poesias
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
domingo, 9 de dezembro de 2007
"Acorde de lágrimas"
A natureza canta
Os olhos se espantam
Ressoa mais um acorde
de lamento
A mata dança
Chora a criança
Mais um pássaro
se vai com o vento
A tarde cai
Geme então o rio
A terra treme
de medo e de frio
O dia vem
Já não há ninguém
O silêncio faz parte
de um imenso vazio
Um soluço ecoa
A criança cresceu
Um novo grito ressoa
Fui eu...
Marcelo Eloy de Andrade
"Sou louco por você"
Quando penso em você
Meu coração se aperta
Meus olhos se afogam
Mas meu sonho desperta
Nesse momento eu posso tê-la
Seja de que jeito for
Você se faz tão bela
Que parece uma flor
Mas uma flor é muito pouco
Para o pouco que há muito quero dizer
Você é coisa de louco
E eu um louco pra te oferecer
Não sei se consegue entender
Algo tão pouco de alguém tão louco
Mas este pouco é uma parte do sufoco
Que um dia um louco pôde viver
E esse nada avesso ao pouco?
Um dia estará rouco de tanto gritar
Procurando em meio um pouco do pouco
Que um dia um louco pôde ansiar
E eu vou me encontrar acordado
Com a certeza de tê-la amado algum dia
E se o sonho de um louco é pouco
Como posso amá-la em demasia?
Então esse sonho vai ser eterno
Eu não sei bem explicar por que
E mesmo sabendo que ainda é pouco
Sou louco por você.
Marcelo Eloy de Andrade
"Olhos de minha alma"
Se verteres seus olhos em minha direção
Perceberás que além do que te espalma
Pulsa forte e latente um aflito coração
Por trás dos olhos pungentes de minha alma
Supostamente não compreenderás
De fato quais sons dele emana
Por certo seu nome em brado ouvirás
Mas não saberás porque te exclamas
Bendito então seja seu bem-feitor
Que a criastes para meu deleite
Não a peço que retribuas meu amor
Apenas que o conheça e respeite.
Marcelo Eloy de Andrade
sábado, 8 de dezembro de 2007
"Trajetória"
Vivo a minha vida sem saber por que
Não sei dizer porque vivo assim
Só sei que vivo sem poder viver
Porque a cada dia morro mais em mim
E vou vivendo ou vou morrendo
Talvez tecendo um novo caminho
E entre os espinhos vou me dizendo
Se vou correndo vou ficar sozinho
Vou de mansinho para esse mundo à dentro
Não sei se entro quando chegar lá
Se vou morrendo pra adiantar o tempo
Ou vou vivendo pra poder voltar
E vou vivendo este dilema à fio
Enquanto o escuro vem me absorvendo
O vento sopra cada vez mais frio
Nasceu o dia e eu vivo morrendo
Mas sabe, você é a minha vida
A mais amiga e a mais bela flor
Você é a coisa mais rica
E porque não dizer meu grande amor
E se as vezes sou disperso
É porque não sei chorar e nem sofrer
Lamento os meus tormentos nos meus versos
Tendo que um dia você possa me esquecer.
Marcelo Eloy de Andrade.
''Menina bonita"
Menina bonita
Meu olhar te espera
Nessa primavera
Quero te encontrar
Vestida inteira
De todo perfume
De me causar ciúme
De me tontear
Menina bonita
Quero o seu sorriso
Lindo igual narciso
Dentro do meu olhar
Menina bonita
Quero seu corpo inteiro
Só pra sentir o cheiro
E não de te deixar
Mas se não vier
Vou te fazer visita
No seu sonho lindo
De menina bonita.
Marcelo Eloy de Andrade
"Da semente ao fruto"
Solta no leito do peito da terra
Presa entre guerras nesse esgoto imundo
Nasci no fundo mas subi a serra
E não me encerra o topo do mundo
Quero ir além dessa matéria toda
Abaixem as armas que eu quero passar
Que a bomba atômica não mais exploda
Deixem uma estrela no céu pra eu olhar
Para que de mim cresçam muitas flores
E que essas flores se transformem em fruto
Para matar a fome dos senhores
Para que minhas cores não se tornem luto
Virão dias de verdadeiros amores
Também o dia do não mais existe
Mas ponha em sua vida um dia antes ausente
Amor para sempre em ciclos diferentes...
Marcelo Eloy de Andrade
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
"Felicidade"
Felicidade,por que partes?
Por que faltastes logo agora?
Logo agora que estou triste
Me abandona e vai embora?!
Não me deixe aqui chorando
Exaltando a minha dor
Esse amor ta me matando
Vem depressa por favor
Vem nas asas do canário
Ao aviário do meu mundo
Venha ser meu carcerário
Num cenário vagabundo
No galope de alazão
Na canção,que antes tivesse
Vem na prece do cristão
No clarão quando amanhece
Pode vir de onde quiseres
Só não tarde pra chegar
Venha logo o peito arde
E a vontade de chorar.
Marcelo Eloy de Andrade
"Castelo de areia"
Um castelo de areia
É difícil de construir
É fácil de derrubar
Sou um castelo de areia
Na beira do mar
Vivo sozinho no mundo
E é muito difícil sorrir
Mas é muito fácil chorar
Sou um castelo de areiaNa beira do mar
Tenho a vida curta
Quero ficar aqui
Ninguém quer me aceitar
Sou um castelo de areia
Na beira do mar.
Marcelo Eloy de Andrade
"Ser criança"
"Flor do campo"
Semeei a ti flor do campo
A ti cuidei como os versos que faço
Depois a colhi para um laço
Mas murchastes flor do campo
Amei a ti minha menina
A ti dediquei a minha vida
Depois te acolhi em um abraço
E me deixastes,minha querida
Que flor é esta de amarga seiva?
Que me encanta com o seu perfume
Que flor é esta que não tem beleza?
Mas me enlouquece de tanto ciúmes
No meu jardim não há mais alegria
A ventania me roubou você
Nem mais a brisa me tem serventia
Só sopra lento o meu mal viver.
Marcelo Eloy de Andrade
"Uma viagem de trem"
Assim é nossa vida:
Embarcamos nesse trem no qual
encontramos passageiros vindos e indo
para todos os lugares,apesar de não escolherem
sua estação,sempre chegam a seu destino final.
Ha passageiros que viajam no mesmo vagão e que
nos fazem companhia ate o fim,mas outros que ali
ficam sem notar nossa presença e ainda aqueles
que vagam de vagão em vagão tentando achar o seu
e que nos deixam saudades mesmo estando ainda
nesse trem.
Outros que saltam desse trem antes da nossa hora.
Aqueles que ao se levantar de sua poltrona não deixa nem
o rastro de seu perfume,porem ainda há aqueles que
deixam o calor de seu corpo,de sua alma.
Nesse trem nem todas as estações são belas,
mas todas importantes pois cada uma tem uma história ,
pois ali ficaram e embarcaram muitas almas.
E assim seguimos sem saber ao certo nosso destino,
porém com a firmeza de que chegará e enquanto isso,
procurem olhar pela janela e aproveitar o maximo da paisagem
pois as unicas certezas é que esse trem é só de ida
e que o condutor conhece todos os embarques e desembarques.
Marcelo Eloy de Andrade
Embarcamos nesse trem no qual
encontramos passageiros vindos e indo
para todos os lugares,apesar de não escolherem
sua estação,sempre chegam a seu destino final.
Ha passageiros que viajam no mesmo vagão e que
nos fazem companhia ate o fim,mas outros que ali
ficam sem notar nossa presença e ainda aqueles
que vagam de vagão em vagão tentando achar o seu
e que nos deixam saudades mesmo estando ainda
nesse trem.
Outros que saltam desse trem antes da nossa hora.
Aqueles que ao se levantar de sua poltrona não deixa nem
o rastro de seu perfume,porem ainda há aqueles que
deixam o calor de seu corpo,de sua alma.
Nesse trem nem todas as estações são belas,
mas todas importantes pois cada uma tem uma história ,
pois ali ficaram e embarcaram muitas almas.
E assim seguimos sem saber ao certo nosso destino,
porém com a firmeza de que chegará e enquanto isso,
procurem olhar pela janela e aproveitar o maximo da paisagem
pois as unicas certezas é que esse trem é só de ida
e que o condutor conhece todos os embarques e desembarques.
Marcelo Eloy de Andrade
"Inacabado e vulgar"
Para quê choramos demais
Se ainda não sabemos direito
Se do outro lado sorriremos jamais
Ou se nem mesmo julgados perfeitos
Por que fazer de um momento uma vida inteira?
Se o verdadeiro momento é aquele em que podemos
viver em um segundo,em um instante
Não quero atuar nesse palco revanchista
Não quero atuar nesse palco revanchista
Mas quero ser personagem em quadrinhos de revista
Vou ensaiar pra falar quando calado
Representar meu futuro e meu passado
O mundo vive a ilusão que o futuro há de chegar
Mas teu futuro é teu presente
Teu presente é tão passado
Inacabado e vulgar.
Marcelo Eloy de Andrade
"Inspiração sob a lua"
Cada vez que a lua desponta
No auge da serra alta
Me mostra o quanto te amo
E como você me faz falta
Se eu soubesse cantar
Cantaria o poder do luar
Que inspira o meu coração
Para sempre te amar e te amar
Mas se a lua deixar de existir
Eu não sei o que eu iria sentir
Mas numa coisa você pode crêr
Jamais irei te esquecer
Marcelo Eloy de Andrade
"Dor presente"
Voltado à um passado límpido
Pensei te encontrar fiel
Mas se muda a todo instante
E o restante foi cruel
Pensei te encontrar sorrindo
Me conduzindo a ser teu par
Quando a reencontrei,já estava vindo
E o meu destino ficou no ar
Destino que eu mesmo fiz
E depois refiz sem ocultar
Procurando ser feliz
Continuei a procurar
Mas em vão foi meu tormento
Meu sofrimento foi devastador
Ressemeei meu pensamento
E fico atento a minha dor...
Marcelo Eloy de Andrade
"Lamentação"
Assim a vi pela primeira vez
Com um olhar tão quieto quanto pensamento
Talvez estivesse certo dentro das minhas leis
Mas até hoje pago a vida por aquele momento
É triste saber que depois de um tudo,existe um nada
Depois de um sonho a realidade
Depois de uma noite a madrugada
E depois de você a saudade
É triste saber que não a tenho mais a meu lado
Que o beijo que me fez te amar
Hoje é simples recordação do passado
E que a ilusão maior é querer te encontrar.
Marcelo Eloy de Andrade
"Refugiado"
Há um vulto negro que o vento trouxe
Como tempestade fosse meu coração
Mas hoje o branco da paixão que oculto
Me sepulta e contrasta a minha solidão
Ando no meio da multidão atordoada
Mas qualquer tentativa seria em vão
A cada esquina é uma parada
É uma topada nesta ilusão
Olho pro chão,pro céu e pro lado
Desatinado,tento me encontrar
A cada passo estou mais atrasado
Todos são culpados,todos irão julgar
Sou o réu no tribunal do inferno
Da mais interna chama incandescente
Do mais ardente frio de inverno
O mais distante entre tanta gente
Sou o valente gladiador derrotado
Apunhalado sem poder morrer
Sou um rei longe do seu reinado
Sou um coitado longe de você
Mas também longe de um amor passado
Que te ofertei com tanto ardor
Hoje na minha guerra,ando desarmado
Mas do seu lado eu morro de amor...
Marcelo Eloy de Andrade
"Desilusão"
Quando as luzes da cidade se apagam
Acendem meu coração
Porque os sonhos que me afagam
Desabrocham da solidão
Aí eu deito e pairo
Num universo de magia e cor
Onde todo desvairo
Combina com meu amor
Onde a lua se multiplica
E brilha pelo sol vivaz
As estrelas se complicam
Por existirem mais e mais
O amor são as nuvens
Que passam alvas e serenas
E os raios não minhas dores
Que as vezes não têm pena
Se sofre com as coisas mais belas
O amor é belo e inevitável
Quando as nuvens de amor se atritam
O raio da dor é lacerável.
Marcelo Eloy de Andrade
Acendem meu coração
Porque os sonhos que me afagam
Desabrocham da solidão
Aí eu deito e pairo
Num universo de magia e cor
Onde todo desvairo
Combina com meu amor
Onde a lua se multiplica
E brilha pelo sol vivaz
As estrelas se complicam
Por existirem mais e mais
O amor são as nuvens
Que passam alvas e serenas
E os raios não minhas dores
Que as vezes não têm pena
Se sofre com as coisas mais belas
O amor é belo e inevitável
Quando as nuvens de amor se atritam
O raio da dor é lacerável.
Marcelo Eloy de Andrade
"Estação saudade"
Sentirei saudades de você menina
Mesmo do seu jeito ás vezes estúpido de ser
Porque foi bom sentir teus beijos
E o desejo de um dia ter você
Você foi algo que supriu de alegria
Um rosto que já não tinha chance de sorrir
Mas hoje então é chegado o dia
Infelizmente tenho que partir
Levarei daqui boas lembranças
E a esperança de poder voltar
Porque nem mesmo os kms de distância
Se somam ao fato de poder gostar
Me disseram sempre: O mundo dá mil voltas
Mas não disseram a velocidade
Corri tanto em busca de alguém
Que errei de estação e parei na saudade
Marcelo Eloy de Andrade
Mesmo do seu jeito ás vezes estúpido de ser
Porque foi bom sentir teus beijos
E o desejo de um dia ter você
Você foi algo que supriu de alegria
Um rosto que já não tinha chance de sorrir
Mas hoje então é chegado o dia
Infelizmente tenho que partir
Levarei daqui boas lembranças
E a esperança de poder voltar
Porque nem mesmo os kms de distância
Se somam ao fato de poder gostar
Me disseram sempre: O mundo dá mil voltas
Mas não disseram a velocidade
Corri tanto em busca de alguém
Que errei de estação e parei na saudade
Marcelo Eloy de Andrade
"Cachoeira"
Falo de ti como fosse cachoeira
Hoje derradeira escorrendo do meu mundo
O amor desceu pela ribanceira
Mas a amizade ficou bem no fundo
Presa entre pedras e raízes
Longe de corrente que hoje desata
Ainda me retratas os dias felizes
Porém não mais condizes e nem me maltrata
Sou teu servo por seres tão amável
Sou teu leito enquanto aqui passar
Até que canses,eu sou incansável
Enquanto danças,quero ser teu par
Marcelo Eloy de Andrade
"Passos"
Eu queria seguir o mais belo caminho
E mostrar pra você que eu não ando sozinho
Quantos caminhos segui,quantas noites e dias
Mas os caminhos que vi eram só nostalgia
Segui noite a dentro tentando me enganar
Mas no final do caminho encontrei o escuro
Então percebi que o meu Porto Seguro
Já não é mais seguro pra eu ancorar
Tentei retornar e novamente
Encontrei tanta gente e não via você
Entreguei as esperanças pra Deus
Junto com os sonhos meus pra poder esquecer
Que um dia eu a tive em meus braços
Mas fui um fracasso se podia te amar
Fui jogado e feito em pedaços
Pelos próprios passos que eu dei sem pensar...
Marcelo Eloy de Andrade
E mostrar pra você que eu não ando sozinho
Quantos caminhos segui,quantas noites e dias
Mas os caminhos que vi eram só nostalgia
Segui noite a dentro tentando me enganar
Mas no final do caminho encontrei o escuro
Então percebi que o meu Porto Seguro
Já não é mais seguro pra eu ancorar
Tentei retornar e novamente
Encontrei tanta gente e não via você
Entreguei as esperanças pra Deus
Junto com os sonhos meus pra poder esquecer
Que um dia eu a tive em meus braços
Mas fui um fracasso se podia te amar
Fui jogado e feito em pedaços
Pelos próprios passos que eu dei sem pensar...
Marcelo Eloy de Andrade
"Ausente de mim"
Quisera eu poder voar
Plainar sobre o mal da vida
Na descida descansar
No encalço do seu olhar
Quisera eu poder andar
Descalço sobre a terra molhada
Com minha amada caminhar
Nos caminhos da madrugada
Quisera eu poder nadar
Naufragar e emergir no seu mundo
Num profundo sono sonhar
E nos seus braços acordar
Quisera tambem saber falar
Poder te ouvir e te enxergar
Nas noites enluaradas te ver
E antes de mais nada me conhecer...
Marcelo Eloy de Andrade.
Plainar sobre o mal da vida
Na descida descansar
No encalço do seu olhar
Quisera eu poder andar
Descalço sobre a terra molhada
Com minha amada caminhar
Nos caminhos da madrugada
Quisera eu poder nadar
Naufragar e emergir no seu mundo
Num profundo sono sonhar
E nos seus braços acordar
Quisera tambem saber falar
Poder te ouvir e te enxergar
Nas noites enluaradas te ver
E antes de mais nada me conhecer...
Marcelo Eloy de Andrade.
"Minha aldeia"
Fim de tarde o sol descança
A maré dança destraída
Vento leva, vento trança
Maré mansa adormecida
Pedra nua fica ao léu
Folhas caem na areia
Nuvens passam lá no céu
Fica triste minha aldeia
Dos detritos desse mar
Na areia entumecida
Vejo o quanto já bateu
Esse mar na minha vida
Passa triste a gaivota
Então devota do meu mundo
No seu vôo então se nota
Meu coração moribundo
Estou perdido e distante
Diltante digressivo
Sou a rocha relutante
Sou amante do cativo.
Marcelo Eloy de Andrade.
A maré dança destraída
Vento leva, vento trança
Maré mansa adormecida
Pedra nua fica ao léu
Folhas caem na areia
Nuvens passam lá no céu
Fica triste minha aldeia
Dos detritos desse mar
Na areia entumecida
Vejo o quanto já bateu
Esse mar na minha vida
Passa triste a gaivota
Então devota do meu mundo
No seu vôo então se nota
Meu coração moribundo
Estou perdido e distante
Diltante digressivo
Sou a rocha relutante
Sou amante do cativo.
Marcelo Eloy de Andrade.
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